O Governo vai ter de tomar, nos próximos dias, decisões sobre o recolher obrigatório a partir de dia 23 de novembro.
Para o último fim de semana do mês está marcado o Congresso do PCP em Loures. Por agora, não há indicação de que venha a repetir-se o confinamento a partir das 13h00.
Mas já foi levantada a hipótese de voltar a acontecer nos feriados de dezembro. É preciso ainda esperar pelo decreto do Estado de Emergência e pelas medidas que o Governo decidir adotar.
Data mantém-se apesar das restrições do estado de emergência
Jerónimo de Sousa disse no domingo que o PCP continua a preparar o congresso do partido para o último fim de semana deste mês, independentemente das restrições de circulação decretadas pelo Governo.
Depois de já ter garantido que serão cumpridas todas as normas de segurança, o secretário-geral do PSP deu como adquirida a realização do congresso do partido.
Recorrendo a uma palavra pouco comum, o secretário-geral do PCP disse que "as liberdades não podem ser juguladas", depois de criticar as medidas aprovadas no Conselho de Ministros de sábado.
Marcelo considera "desejável" que Congresso do PCP respeite recolher obrigatório
O Presidente da República considerou ser "desejável" que o Congresso do PCP, entre 27 e 29 de novembro, decorra de acordo com as regras do estado de emergência, apesar de a lei salvaguardar reuniões políticas.
"É verdade que a lei prevê expressamente que as atividades políticas e sindicais não podem ser atingidas pelo estado de emergência. Está lá um artigo. Mas também é verdade que a perceção (já falei nisso muitas vezes) é que aquilo que é determinado para uns é também determinado para todos", afirmou o chefe de Estado, depois de questionado sobre a realização do Congresso do PCP, em Loures, no distrito de Lisboa.
Segundo o Presidente da República, "o que quer que seja de medidas a adotar - o que dependerá muito da evolução dos números nos próximos dias - é desejável que seja para todos".
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