O primeiro-ministro português, António Costa, informou esta quinta-feira que os líderes europeus exlcuíram a hipótese do fecho das fronteiras na reunião do Conselho Europeu por videoconferência. Foi também reafirmado o objetivo de prosseguir com as reuniões extraordinárias.
27 de acordo sobre testes rápidos
O primeiro-Ministro disse ainda que os Estados-membros acordaram a utilização em grande escala dos testes rápidos.
Em Portugal, a Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2 determina que em situações de surto em escolas, lares ou outras instituições devem ser utilizados preferencialmente testes rápidos no sentido de aplicar "rapidamente as medidas adequadas de saúde pública".
O Governo comprou um milhão de teste antigéno e vão começar a ser utilizados a partir de 9 de novembro.
OMS AFIRMA QUE EUROPA VOLTOU A SER O EPICENTRO GLOBAL DA PANDEMIA
"A Europa é mais uma vez o epicentro da doença, mas ainda podemos reverter esta tendência", disse o diretor de emergências sanitárias da OMS, Mike Ryan, que pediu "maiores sacrifícios" e que se siga o exemplo de países que conseguiram evitar novas ondas da covid-19.
A diretora técnica da OMS para a covid-19, Maria Van Kerkhove, acrescentou que os especialistas "ainda têm a esperança de que não sejam necessários novos confinamentos nacionais", como aqueles implementados na primavera no hemisfério norte e que se possa controlar as cadeias de transmissão com outras ferramentas como o rastreio de contactos.
"O CANSAÇO É REAL, MAS NÃO DEVEMOS DESISTIR"
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou por sua vez que a organização "compreende o cansaço físico e mental" que a pandemia está a causar em algumas sociedades que tiveram que trabalhar mais em casa, não puderam organizar grandes celebrações em grande parte do ano ou nem sequer tiveram a possibilidade de dizer adeus aos entes queridos que faleceram.
"O cansaço é real, mas não devemos desistir", sublinhou, pedindo aos líderes políticos que façam todos os possíveis para proteger os profissionais de saúde e evitar que os hospitais e unidades de cuidados intensivos atinjam o limite da sua capacidade.
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