A Rússia anunciou ter concluído com êxito mais uma fase de ensaios clínicos de uma vacina contra o novo coronavírus.
O ensaio clínico anunciado pelo Ministério da Defesa russo envolveu um grupo de 20 voluntários, sobre os quais se sabe muito pouco, apenas que são jovens e saudáveis.
Foram inoculados no dia 13 de julho e desde então têm estado internados num hospital militar de Moscovo. De acordo com o Ministério da Defesa, as primeiras análises revelaram que desenvolveram imunidade contra o novo coronavírus e que apesar de efeitos secundários, a vacina terá sido bem tolerada.
No entanto ainda são precisos mais ensaios para que se percebe se é de facto eficaz e segura.
Vacina de Oxford desencadeia resposta imune e produz anti-corpos que podem combater o coronavírus
Os dados mais recentes divulgados sobre a vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida pela Universidade de Oxford, são promissores.
Apesar de ainda ser cedo para se conhecer a real eficácia da vacina, os primeiros resultados indicam que parece segura, desencadeia uma resposta imune e produz anti-corpos que podem combater o vírus.
Os testes à vacina começaram no início de abril, em cerca de mil voluntários, entre os 18 e os 55 anos.
"Estamos a observar uma boa resposta imunológica em quase todas as pessoas. O que essa vacina faz particularmente bem é acionar as duas vias do sistema imunológico", disse Adrian Hill, diretor do Instituto Jenner da Universidade de Oxford, em comunicado.