Os funcionários do Serviço Nacional de Saúde britânico estão a ser aconselhados a cortar as barbas e os bigodes por causa do coronavírus.
A justificação é simples, uma vez que há cabelos na cara dos homens, a máscara de proteção não adere tão bem e faz com que a sua eficácia seja comprometida. A barba impede por exemplo que a máscara seja totalmente selada ao redor do rosto, deixando algumas aberturas.
A direção clínica do Hospital Universitário de Southampton, na Inglaterra, enviaram um e-mail aos trabalhadores com o assunto "problema conhecido".
No e-mail, foi anexada uma imagem com 36 tipos diferentes de pelos faciais, indicando quais os que são aceitáveis e os que não são.
Os funcionários que usam barba por motivos religiosos e culturais ficam isentos.
Nathalie MacDermott, especialista em infeções do King's College, em Londres, revelou ao Standard: "O perigo de uma barba ao usar uma máscara facial é que ela pode não se encaixar no rosto da pessoa com segurança e fornecer uma barreira suficiente para proteger o indivíduo/saúde do trabalhador."
Máscaras esgotam nas farmácias espanholas, no Algarve quase esgotam
A procura de máscaras para o coronavírus aumentou 8.000% nas farmácias espanholas, estando o produto esgotado. Os serviços de saúde espanhóis confirmaram hoje dois novos casos de infeção por coronavírus em Madrid, correspondentes a pessoas que não viajaram para fora de Espanha.
O receio da chegada do coronavírus a Portugal está a levar a uma corrida às farmácias. No Algarve, a maior parte já esgotou o stock de máscaras, muitas também já não têm gel desinfetante. Os farmacêuticos apelam à calma e dizem que, na maior parte dos casos, o uso da máscara não se justifica.
O apelo da Organização Mundial de Saúde
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou que a epidemia de coronavírus entrou num "ponto decisivo", apelando aos países para agirem rapidamente para conter este vírus "muito perigoso".
A epidemia, descoberta em dezembro em Wuhan, na China, contaminou mais de 78.600 pessoas naquele país, das quais 2.700 mortalmente.
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