Os Estados Unidos anunciaram que recomeçaram bem as negociações para o cessar-fogo na Faixa de Gaza. Ausente da reunião do Qatar, o Hamas recusa a rendição e diz que Washington não pressiona Israel a terminar a guerra.
As tropas israelitas mantêm a ofensiva na Faixa de Gaza. Continuam a combater o Hamas, a 1800 quilómetros das negociações de paz no Qatar.
Em visita ao sul do território, o chefe de Estado-Maior relembrou aos soldados o objetivo desta guerra.
Entre os palestinianos reina o desespero e o ceticismo sobre o sucesso das negociações.
Ausente das negociações do Qatar, o Hamas acusa Benjamin Netanyahu de bloquear qualquer hipótese de tréguas e diz que os Estados Unidos não pressionam devidamente Israel.
Em Khan Younis, o coveiro Najy tem cada vez menos espaço para cavar sepulturas.
Ao 10.º mês de guerra, o ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, declarou que foi ultrapassado o número de 40 mil mortos. A maioria das vítimas são mulheres e crianças. A confirmar-se, significa que 2% da população de Gaza morreu desde outubro passado.
Em Israel, o desespero maior é dos familiares dos reféns.
À porta da sede do Likud, o partido do primeiro-ministro, e na praça da Independência, em Telavive, exigiram um acordo de tréguas ao Governo.
Na Turquia, o presidente da Autoridade Palestiniana fez uma proposta inesperada no Parlamento de Ancara.
Com as negociações no Qatar, mantém-se a tensão e o risco de uma escalada no Médio Oriente.
Na Cisjordânia ocupada, o funeral de dois palestinianos mortos por um drone foi uma manifestação de ódio a Israel.
Já na fronteira norte, Telavive respondeu a outra vaga de ataques do Hezbollah e voltou a bombardear alvos do movimento xiita, no sul do Líbano.