Conflito Israel-Palestina

Hamas considera positivo novo acordo de cessar-fogo proposto por Israel

Depois do Presidente norte-americano ter instado o Hamas a aceitar o novo acordo proposto por Israel, o grupo já se pronunciou. Os poucos detalhes já conhecidos sobre este plano de cessar-fogo incluem a retirada total das tropas israelitas de Gaza e a libertação dos reféns.

Combatentes palestinos da ala militar do Hamas
NurPhoto

Carolina Botelho Pinto

O Hamas considera positivo o novo acordo de cessar-fogo proposto por Israel e anunciado esta sexta-feira por Joe Biden.

Em comunicado, o grupo disse estar disposto a lidar "de forma construtiva" com qualquer plano que inclua um "cessar-fogo definitivo, a retirada das forças israelitas da Faixa de Gaza, a reconstrução de Gaza e a troca de prisioneiros".

O gabinete do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu confirmou que autorizou os seus negociadores a apresentarem um projeto de trégua para libertar os reféns, mas deixou claro que a guerra não terminará enquanto Israel não atingir o seu objetivo de eliminar as capacidades militares e governamentais do Hamas em Gaza.

Cessar-fogo, libertar reféns e reconstruir Gaza: a proposta de Israel

Os (poucos) detalhes já conhecidos foram revelados por Joe Biden e incluem a retirada total das tropas israelitas de Gaza e a libertação dos reféns. O Presidente norte-americano apela ao Hamas que aceite o acordo.

A nova proposta é composta por três fases, sendo a primeira um cessar-fogo de seis semanas. Durante este tempo, o exército israelita abandonará a Faixa de Gaza e o Hamas libertará os reféns em troca de prisioneiros palestinianos.

A nível de ajuda humanitária, a proposta prevê 600 camiões a entrar em Gaza todos os dias.

Numa segunda fase deste plano, Israel e o Hamas devem negociar os termos de um acordo permanente para acabar com as hostilidades. “O cessar-fogo continuará em vigor enquanto as negociações estiverem em curso”, explicou Biden, citando o plano israelita.

A terceira e última fase é, nada mais nada menos, do que um plano de reconstrução da Faixa de Gaza.

Com LUSA

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