Conflito Israel-Palestina

Netanyahu quer manter ofensiva contra Rafah

Benjamin Netanyahu garante que a pressão internacional não irá impedir Israel de lançar uma ofensiva em Rafah, no sul de Gaza. A região acolhe neste momento quase um milhão e meio de palestinianos.

Susana André

Apesar da pressão internacional e da contestação interna, Benjamin Netanyahu diz que não cede. A ofensiva militar contra Rafah, no sul de Gaza, onde mais de um milhão de palestinianos procuraram abrigo, é para manter.

Este domingo, no início de uma reunião do Governo israelita, Netanyahu sustentou que “nenhuma pressão internacional impedirá israel de alcançar todos os objetivos da guerra contra o Hamas”.

As declarações foram feitas antes de receber o chanceler alemão, Olaf Scholz, e de convocar o gabinete de segurança para determinar a posição da delegação israelita que vai ao Qatar para discutir uma possível trégua de seis semanas e uma troca de reféns por prisioneiros palestinianos.

Na sexta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão criticou a decisão de Netanyahu sobre a ofensiva em Rafah, lembrando que os civis palestinianos não têm para onde ir e apelou a um cessar-fogo imediato.

Isso mesmo foi sustentado este domingo pela presidente da Comissão Europeia numa cimeira no Cairo.

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