O desenvolvimento do conflito entre Israel e o Hamas está a preocupar as entidades internacionais. A Organização das Nações Unidas diz que os dois lados estão a cometer crimes de guerra.
A ONU é taxativa ambas as partes em conflito estão a cometer crimes de guerra. O Hamas pela execução sumária e rapto de civis. Os israelitas por bloquearem a entrada de bens essenciais à sobrevivência da população da Faixa de Gaza. O organismo pede a Israel para respeitar a lei internacional.
Num intenso périplo pelo Médio Oriente, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken viajou até Doha. Washington apontou a linha direta de comunicação que o Qatar tem com o Hamas para uma potencial negociação para libertar os reféns detidos em Gaza.
Depois do forte apoio transmitido ao governo de Netanyahu, em Israel, Blinken encontrou-se com o líder da autoridade palestiniana Mahmoud Abbas. O chefe da diplomacia norte-americana afirmou que o Hamas não representa o povo palestiniano e expressou condolências às famílias das vítimas em Gaza.
Em linha com a diplomacia pragmática da administração Biden, o secretário da defesa, expressou total apoio a israel e fez eco da analogia a que a liderança israelita tinha recorrido.
Ursula von der Leyen e Roberta Metsola estão em Israel. Como já acontecera com outros dignitários, tiveram que se deslocar para um abrigo subterrâneo quando as sirenes de raide aéreo soaram.
Em Beirute, no Líbano, o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, advertiu que se os ataques de Israel na Faixa de Gaza não pararem imediatamente, a violência poderá espalhar-se a outras zonas do Médio Oriente.