Cimeira do Clima

Como as alterações climáticas estão a afetar África

A subida no nível do mar e a erosão, diretamente ligadas às alterações climáticas, estão a ameaçar diversas comunidades costeiras. Em África, no Quénia, milhares de pessoas foram retiradas das suas casas, algumas já foram forçadas a migrar para cidades vizinhas devido à situação de inundações em todos os oito lagos no Vale do Rift. Na costa da Libéria, comunidades costeiras viram as casas desaparecerem com o aumento do nível do mar. Apenas dois exemplos de como condições meteorológicas mais extremas, em resultado das alterações climáticas, estão a afetar o mundo.

Catarina Solano de Almeida

Na semana que antecede o início da Cimeira COP26, as organizações ambientais continuam a apelar aos líderes mundiais para que se esforcem mais para lidar com os efeitos das alterações climáticas.

No Quénia, milhares de pessoas foram obrigadas a sair das suas casas e locais de trabalho, algumas já foram forçadas a migrar para cidades vizinhas devido à situação de inundações em todos os oito lagos no Vale do Rift, no Quênia, nos quais os especialistas notam não ter sido testemunhado nos últimos 50 anos .

São algumas das razões que apontam, mas não se limitam, a um aumento sem precedentes nas chuvas anuais na última década, amplamente atribuído às alterações climáticas, pressão sobre a terra e assoreamento.

Alguns dos lagos quase duplicaram de tamanho, submergindo casas, escolas, clínicas, pastagens, empresas, quintas e igrejas.

Crise climática global arrastou um milhão de pessoas para a fome aguda em Madagáscar

A crise climática global intensificou a seca devastadora que se prolonga há cinco anos no sul de Madagáscar e colocou um milhão de pessoas no nível de fome aguda, alerta um relatório da Amnistia Internacional.

O relatório "Será demasiado tarde para nos ajudarem quando já estivermos mortos" documenta o impacto da seca nos direitos humanos das pessoas na região do "sul profundo" de Madagáscar, onde 91% da população vive abaixo do limiar da pobreza, e serve de argumento à Amnistia Internacional (AI) para apelar à tomada "urgente" de medidas por parte da comunidade internacional, que se prepara para se reunir no final do mês em Glasgow na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26).

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