Ataque no Centro Ismaili

Quatro motivos possíveis para o ataque ao Centro Ismaili

José Brissos Lino, especialista em Psicologia da Religião, em entrevista na SIC Notícias, destaca que a comunidade ismaelita em Portugal está "bem integrada".

SIC Notícias

José Brissos Lino, especialista em Psicologia da Religião, descarta que o ataque desta terça-feira ao Centro Ismaili, de morreram duas pessoas e várias ficaram feridas, tenha motivação terrorista.

No Jornal das 12 da SIC Notícias, aponta para quatro "tipos de motivações": pessoais, religiosas, políticas ou psiquiátricas. O especialista afasta a hipótese de motivações políticas e religiosas.

"Trata-se de um refugiado com três filhos menores, que ia buscar os alimentos à comunidade, já tinha feito ameaças anteriores aos funcionários e o facto de confrontado com a PSP não quis largar a arma e a PSP teve de o imobilizar para o poder prender, não me parece um crime de terrorismo".

O especialista em Psicologia da Religião acredita que tenha sido um "ato de desespero e de alguma perturbação emocional".

A comunidade ismaelita "não ameaça ninguém, não tem o desejo imperialista como outras correntes", destaca, acrescentando que são uma "corrente bem integrada".

José Brissos Lino esclarece ainda que o facto de o homem "puxar de um facalhão e ameaçar ou chegar a vidas de facto" é "normal" para pessoas que vêm de países ou Estados falhados, "sociedades altamente violentas", como o caso do Afeganistão.

Ataque com faca no Centro Ismaili

Pelo menos duas pessoas morreram depois de um ataque com faca e várias pessoas ficaram feridas no Centro Ismaili, em Lisboa. O atacante é um afegão, que foi ferido pelas autoridades e encaminhado para o hospital. Ainda não se sabe se se trata de um ato isolado ou uma ação mais profunda e organizada.

Faltavam poucos minutos para as 11:00 quando um homem entrou no Centro Ismaili em Lisboa com uma arma branca.

À SIC, o líder da comunidade ismaelita avança que as vítimas mortais são duas portuguesas, funcionárias do Centro Ismaili. Desconhece-se se o agressor frequentava o local habitualmente.

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