11 dias depois da última declaração, a ministra da Administração Interna foi a um quartel de bombeiros quebrar o silêncio. "[Quero] agradecer profundamente a todos os bombeiros que durante todo este mês trágico estiveram na linha da frente".
Admite falhas, mas recusa que a gravidade tenha sido máxima. "Colapso não houve, e temos todos como comunidade nacional de nos congratular pelo facto de não ter havido colapso"
"Com esta dimensão de catástrofe é evidente que nem tudo correu bem. (...) Disposta a fazer o meu trabalho estou, com tudo o que isso implicar".
O quartel da Lousã, um dos concelhos afetados, foi o local escolhido para fazer os anúncios do conselho de ministros. "Todos esses bombeiros que fazem parte, e fizeram parte do dispositivo especial, de 26 de julho até ao período de 27 de agosto terão uma majoração de 25% quanto ao seu vencimento diário que se prolongará por mais 15 dias".
A medida não é nova. Repete o que foi feito em setembro do ano passado. A ministra da Administração Interna assume ainda um compromisso que já estava no programa de Governo e que agora parece ganhar força.
"Definir o seu estatuto profissional para aqueles que trabalham, que têm um contrato de trabalho permanente com as associações humanitárias locais ".
11 dias depois da declaração em que ignorou as perguntas, desta vez Maria Lúcia Amaral respondeu a quase todas.