O Governo quer simplificar o carregamento dos carros elétricos e, por isso, prepara mudanças. No entanto, as novas regras podem levar ao aumento dos preços. O preço do carregamento de um carro elétrico depende de muitos fatores.
Na rua, os consumidores pagam o preço da energia, a taxa de ativação do posto e as taxas de acesso à rede, entre outros. Se carregar em casa, acaba por ser mais barato.
A partir de 2027, o Governo quer um modelo mais fácil e rápido.
Deixa de existir uma rede única. Os novos postos não são obrigados a ligar-se à rede pública e deixa também de ser obrigatório um contrato prévio para poder carregar o carro na rua.
O Governo quer implementar uma nova entidade, a Entidade Agregadora de Dados para a Mobilidade Elétrica. O financiamento até à transição, durante um ano e meio, ficará a cargo da Mobi.e.
Os especialistas ouvidos pelo Jornal de Negócios avisam que os valores não devem baixar significativamente e temem a criação de novas taxas.
Há quase 10.700 pontos de carregamento no país, geridos por 120 empresas.
Apesar dos incentivos para trocar um carro a combustão por um elétrico, a região de Lisboa quer apostar em menos carros, e é por isso que, a partir de 2028, conta ter elétricos como este a circular.
A ministra do Ambiente e os autarcas de Lisboa e Loures estiveram na apresentação do projeto, que deve custar 160 milhões de euros.
Serão 12 quilómetros numa linha autónoma, a ligar o Terreiro do Paço ao Parque das Nações, em 15 minutos.