Economia

Governo quer simplificar carregamento de carros elétricos mas preços podem aumentar

O Executivo de Montenegro planeia simplificar o carregamento de carros elétricos a partir de 2027, eliminando a rede única e a necessidade de contratos prévios. No entanto, especialistas alertam para possíveis aumentos de preços e novas taxas. 

Flávio Bártolo

Manuel Ferreira

Daniel Fernandes

O Governo quer simplificar o carregamento dos carros elétricos e, por isso, prepara mudanças. No entanto, as novas regras podem levar ao aumento dos preços. O preço do carregamento de um carro elétrico depende de muitos fatores.

Na rua, os consumidores pagam o preço da energia, a taxa de ativação do posto e as taxas de acesso à rede, entre outros. Se carregar em casa, acaba por ser mais barato.

A partir de 2027, o Governo quer um modelo mais fácil e rápido.

Deixa de existir uma rede única. Os novos postos não são obrigados a ligar-se à rede pública e deixa também de ser obrigatório um contrato prévio para poder carregar o carro na rua.

O Governo quer implementar uma nova entidade, a Entidade Agregadora de Dados para a Mobilidade Elétrica. O financiamento até à transição, durante um ano e meio, ficará a cargo da Mobi.e.

Os especialistas ouvidos pelo Jornal de Negócios avisam que os valores não devem baixar significativamente e temem a criação de novas taxas.

Há quase 10.700 pontos de carregamento no país, geridos por 120 empresas.

Apesar dos incentivos para trocar um carro a combustão por um elétrico, a região de Lisboa quer apostar em menos carros, e é por isso que, a partir de 2028, conta ter elétricos como este a circular.

A ministra do Ambiente e os autarcas de Lisboa e Loures estiveram na apresentação do projeto, que deve custar 160 milhões de euros.

Serão 12 quilómetros numa linha autónoma, a ligar o Terreiro do Paço ao Parque das Nações, em 15 minutos.

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