Desde janeiro do ano passado, a taxa de juro implícita nos créditos à habitação tem vindo a descer sem interrupções, o que alivia a prestação a pagar pelas famílias e dezembro não foi exceção.
A taxa de juro implícita no conjunto de contratos de crédito à habitação desceu para pouco mais de 4%. Foi uma redução de 9,5 pontos-base em comparação com novembro (novembro: 4,186%). Segundo o INE, esta é a maior queda mensal desde novembro de 2012.
Quanto aos contratos celebrados nos últimos três meses do ano, a taxa de juro também desceu. Os números continuam animadores se fizermos a comparação anual. Desde setembro de 2013 que não se registava uma queda tão alta de um ano para o outro.
No entanto, a oferta de casas no mercado continua a não fazer face à procura, o que deixa em jogo a possibilidade de uma nova subida dos preços. Para já, o valor médio pago pelos portugueses estabilizou nos 403 euros. Do valor total da prestação a pagar, o INE detalha que os juros representam 57%.