O problema afeta viticultores de todo o país, mas é nas regiões do Douro e do Alentejo que a situação é mais grave. Ainda com elevado stock de vinho da colheita do ano passado, há adegas cooperativas a tomar medidas mais drásticas, neste início de vindima de 2024.
Uma das soluções passa pela venda do vinho em stock para destilação, a preços mais baixos. Os produtores querem transformar em álcool cerca de 40 milhões de litros de vinho.
As candidaturas, que têm o apoio de 15 milhões da União Europeia, aguardam a decisão do Instituto da Vinha e do Vinho.
Já em fevereiro, só as adegas cooperativas guardavam mais de 60 milhões de litros de vinho.
O setor está preocupado com o futuro da vitivinicultura nacional, mas deixa o alerta: Portugal não produz vinho em excesso, apenas importa demasiado.
Nesta terça-feira, os viticultores do Douro saíram otimistas, e com alguma esperança, de uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o secretário de Estado da Agricultura.
No encontro, ochefe de Estado desafiou o Governo a adotar medidas imediatas para resolver a crise do setor do vinho naquela região.