Economia

Rendas aumentaram mais de 10% no último trimestre em Portugal

Num mercado onde faltam casas e numa altura em que aumentam as taxas de juro do crédito à habitação, o metro quadrado do arrendamento vale 7,5%. Uma realidade incomportável para as famílias que vão entrar em 2024 com dificuldades.

Carolina Reis

Pedro Carpinteiro

Tiago Romão

Os novos contratos de arrendamento subiram mais de 10% no último trismestre, revela esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). As associações do setor esperam que 2024 seja um ano igualmente difícil.

Num mercado onde faltam casas e numa altura em que aumentam as taxas de juro do crédito à habitação, o metro quadrado do arrendamento vale 7,5%. Uma realidade incomportável para as famílias que vão entrar em 2024 com dificuldade em pagar a renda.

Em comparação com o mesmo período de 2022, as rendas dos novos contratos subiram 10,5% nos últimos três meses. Se compararmos com o trimestre anterior, ou seja, com o período do verão, há uma descida de 0,3%, que não é significativa.

Tornou-se comum clientes estrangeiros, com maior poder de compra, adiantarem vários meses de renda, algo que não é possível para os portugueses.

A Área Metropolitana de Lisboa, a do Porto, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral são as zonas mais caras, com a média das rendas a ser superior à média nacional.

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