A demolição da refinaria de Matosinhos arranca esta segunda-feira. O desmantelamento está previsto durar cerca de dois anos e meio. O gestor de projetos Galp, encarregue da reabilitação dos solos, explica o plano para os ruídos e para as poeiras da obra.
A operação vai envolver maquinaria pesada e mão de obra especializada, por isso há já um plano para evitar constrangimentos nas zonas envolventes.
"Em relação a ruídos, temos uma barreira sonora montada com contentores ao redor da zona de demolição. Em relação a poeiras, teremos a irrigação constante das zonas de trabalho. Em relação a tráfego de pesados, junto com a Câmara de Matosinhos, estamos a executar uma via dedicada para o escoamento de toda a sucata", conta Marlos Meyerm, gestor de projetos Galp.
A preparação para a fase de desmantelamento da refinaria começou logo em 2021, quando foi desativada toda a operação.
A reabilitação dos solos está a cargo da Galp, mas só deverá acontecer em 2026.
Para os terrenos, está em cima da mesa a instalação de um centro internacional de biotecnologia e um polo da Universidade do Porto.
A refinaria esteve em funcionamento durante mais de 50 anos. Foi desativada em abril de 2021.