O calor intenso, a diminuição da oferta de petróleo e os custos das matérias primas estão a fazer aumentar os combustíveis para os valores mais altos do ano. Na próxima semana, o gasóleo vai voltar a aumentar, mas apenas 1 cêntimo, a gasolina deve ficar como está.
Quem precisa de encher o depósito do carro, vai pagar em média entre a 10 a 14 euros a mais do que pagava em maio, quando o preço atingiu o valor mais baixo do ano. No espaço de três meses, isto inverteu-se totalmente.
O preço da gasolina e do gasóleo passou de mínimos para máximos do ano.
As subidas mais significativas aconteceram nas últimas semanas e foi por uma junção de fatores: em Portugal, também porque o Governo está a descongelar aos poucos a taxa de carbono, lá fora, porque o preço da matéria prima, o petróleo, também está a subir.
Esta segunda-feira, o Brent, que serve de referencia ao mercado europeu, estava a ser negociado a mais de 86 dólares por barril.
Uma das explicações para a subida apenas no último mês é o calor intenso que tem afetado o funcionamento das refinarias.
Tem havido avarias e não conseguem produzir as quantidades suficientes para a procura que aumenta. Nesta altura do ano pelas pessoas e pela aviação, por exemplo.
É o que está a acontecer no Médio Oriente e nos Estados Unidos.
Além disso, a Arábia Saudita e a Rússia anunciaram que vão a restringir as exportações de petróleo por mais tempo, provavelmente até ao outono.
Tudo isto tem causado stress nos mercados e vai sempre levar ao mesmo: ao impacto na carteira de quem consome.