O Ministério do Ambiente rejeitou existir qualquer “redução nas entregas” de gás da Nigéria, depois de na noite desta segunda-feira o principal fornecedor de gás natural de Portugal - a Nigeria LNG - ter feito um “aviso de força maior” alertando para uma “redução substancial” na produção e fornecimento.
“Não existe neste momento qualquer confirmação de redução nas entregas de gás da Nigéria. Mesmo que tal acontecesse, não há escassez no mercado”, lê-se no comunicado emitido esta segunda-feira.
O Governo diz ainda que qualquer informação nesse sentido é “alarmista e desadequada”.
Em causa está um comunicado enviado pela Galp Energia à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Nele, a Galp informa ter recebido um “aviso de força maior” do seu principal fornecedor de gás natural - a Nigeria LNG.
A Galp diz não haver ainda informação que permita avaliar “os potenciais impactos deste acontecimento”. Admite, ainda assim, que podem “resultar em disrupções de aprovisionamento adicionais para a Galp”.
Em causa estão as cheias que estão a afetar a Nigéria e, consequentemente, a provocar a redução da produção e exportação do gás natural liquefeito.