Economia

Inflação na OCDE atinge o valor mais alto desde outubro de 1988

Subiu para 8,8% em março.

A inflação homóloga no conjunto da OCDE subiu para 8,8% em março, mais um ponto percentual do que no mês anterior e o nível mais alto desde outubro de 1988, foi anunciado esta quarta-feira.

O aumento é explicado pela subida dos preços da energia, que avançaram 33,7% depois de um aumento de 26,6% em fevereiro, disse a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) num comunicado. Esta é a maior taxa de inflação energética desde maio de 1980.

Excluindo os preços dos alimentos e da energia, que tendem a ser os mais voláteis, a inflação homóloga na OCDE aumentou 5,9% em março, três décimas de ponto percentual mais elevada do que em fevereiro.

A OCDE observou que quase um quinto dos membros registou uma inflação de dois dígitos, com a Turquia a subir mais, para 61,1%. Todos os membros do G7 sofreram aumentos em março, os mais elevados na Alemanha, mais 2,2 pontos percentuais para 7,3%, e os mais baixos no Japão, mais 0,3 pontos percentuais para 1,2%.

A inflação foi ainda de 8,5% (+0,6 pontos) nos Estados Unidos e de 6,2% (+0,7 pontos) no Reino Unido. Os maiores aumentos da inflação foram observados na Turquia (2,2 pontos, para 9,8%), juntamente com os Países Baixos (+3,5, para 9,7%), Polónia (+2,5, para 11%) e a Suécia (+1,7, para 6%), entre outros.

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