Em caso de greve dos motoristas de matérias perigosas, prevista para 12 de agosto, a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) divulgou a lista dos postos de combustível que vão estar abertos, para veículos em geral e para veículos de emergência.
Para os primeiros, a rede inclui 326 postos, mais 16 que durante a greve de abril, mas apenas um décimo dos que estão abertos a nível nacional em dias normais.
Para os veículos prioritários a rede incluiu 56 postos.
- Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA) - Veículos em geral
- Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA) - Veículos prioritários
No Algarve, numa altura em que se esperam cerca de 1 milhão de turistas, está prevista a abertura de 22 postos de combustível, apenas mais 2 que na greve de abril.
A ENSE garante que “com o acionamento desta rede de emergência, fica assegurado o fornecimento de combustíveis às populações e às forças e serviços de segurança, garantindo um normal funcionamento do país”.
Portugal dispõe de reservas de combustíveis para 90 dias
Portugal tem reservas de combustíveis que permitem assegurar o funcionamento do país durante 90 dias em caso de emergência energética, garante a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).
“Estas reservas asseguram o funcionamento da economia nacional e do país, durante 90 dias, sem necessidade de importação ou refinação de produtos acabados, e estão aptas a chegar a qualquer ponto do território nacional através do acionamento do plano de emergência da ENSE”, refere a entidade em comunicado.
O comunicado da ENSE de 24 de julho surgiu no mesmo dia em que se ficou a saber que os sindicatos dos motoristas, que entregaram um pré-aviso de greve com início em 12 de agosto, e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) não chegaram a acordo para serviços mínimos.
Sindicato de motoristas recua e garante cargas e descargas caso a lei a isso obrigue
A 26 de agosto, o sindicato dos motoristas de matérias perigosas anunciou que irá cumprir os serviços mínimos na greve que começa a 12 de Agosto.
Um recuo face à ata que tinha assinado na quarta-feira. Agora espera apenas a decisão do Governo sobre o que tem de ser cumprido no período de paralisação.