"Todas as suas 15 bases no Reino Unido - incluindo Londres Stansted, que tinha anteriormente rejeitado uma oferta de aumento salarial - já realizaram uma votação secreta que resultou na aceitação de um aumento salarial de até 20%, a ser pago já na próxima semana com o ordenado de janeiro", segundo um comunicado da empresa.
A Ryanair indicou continuar o diálogo com o sindicato de pilotos do Reino Unido (BALPA), mas que foi acordado que "estes aumentos salariais não deveriam ser protelados devido a estas negociações de reconhecimento sindical, que estão a decorrer de forma célere".
A companhia aérea irlandesa acrescentou ainda que a maioria dos pilotos da Ryanair na Irlanda já concordaram com os aumentos salariais, através de votação secreta nas bases de Cork e Shannon, assim como a maioria dos pilotos de Dublin, que são contratados ou recém-chegados.
"A Ryanair solicitou aos restantes pilotos de Dublin que votassem relativamente a este aumento salarial significativo até ao dia 17 de janeiro, de forma a garantir o pagamento do mesmo no processamento salarial deste mês", lê-se no comunicado, referindo a sua desilusão que a votação não foi organizada "pelos restantes pilotos de Dublin [35%] , a quem já não será possível incluir este aumento no salário de janeiro".
Continuam ainda as negociações com a FORSA e o seu Conselho de Pilotos Irlandeses, "no entanto estas conversações estão a progredir de forma mais demorada".
No dia 19 de dezembro, a Ryanair anunciou o início um processo de reconhecimento dos sindicatos de tripulação de cabine, tal como pretende fazer com os pilotos.
"A Ryanair encontra-se num processo de reconhecimento de sindicatos, que se inicia esta semana com as reuniões com os sindicatos de pilotos irlandês, alemão e português", lê-se na nota enviada pela companhia aérea, nessa data.
Lusa