O grupo de trabalho liderado por Carlos Tavares, ex-presidente da CMVM, que apresentou a proposta esta segunda-feira à tarde, sugere que seja criado um novo supervisor com poderes reforçados. A entidade vai chamar-se Conselho de Supervisão e Estabilidade Financeira e tira ao Banco de Portugal a função de dissolver bancos.
Este novo supervisor será liderado por administradores executivos escolhidos por Mário Centeno. Ou seja, na prática, é uma responsabilidade que passa para as Finanças.
A proposta recomenda ainda que seja o Presidente da República a nomear o Governador do Banco de Portugal. O Presidente receberá o nome proposto pelo Governo e a nomeação só pode acontecer depois de uma audição no Parlamento, que poderá opor-se ao nome escolhido.