Um desvio justificado sobreturo, pelos números da Infraestruturas de Portugal que gastaram mais três mil milhões do que o previsto.
Por outro lado, o setor dos transportes e armazenagem teve o contributo mais relevante em matéria de redução global do endividamento das empresas públicas, num boletim que revela que das 67 entidades estatais, só 27 têm dívidas.
Na última quarta-feira, 5 de julho, Bruxelas terminou a 6ª missão pós-programa a Portugal e considerou que a situação económica e financeira do país, "a curto prazo, melhorou", mas alerta para que, para o médio prazo, "são essenciais reformas ambiciosas".
O alto endividamento público, de 130% do Produto Interno Bruto (PIB), preocupa os técnicos, que exigem "uma clara estratégia de consolidação a médio prazo com base na despesa" e que defendem que "há margem para aumentar a eficiência da despesa pública, em Portugal, por exemplo, através da intensificação de esforços destinados a alargar o processo de revisão da despesa de forma a cobrir uma parte significativa da despesa das administrações públicas em várias políticas".
Com Lusa