Esta é uma norma transitória que consta da proposta de alteração do PS ao projeto de lei inicial sobre a reposição do horário semanal de trabalho na função pública.
O regresso das 35 horas semanais avança a 1 de julho mas a nova norma pressupõe também que nos serviços em que esta mudança implique contratações de pessoal, a aplicação do novo horário pode ser feita até ao final do ano, em diálogo com os sindicatos.
Reduzir o horário é particularmente problemático nas áreas da educação, justiça e saúde, onde será necessário reforçar o pessoal. Recorde-se que o primeiro-ministro tinha dado a garantia que a reposição das 35 horas entraria em vigor já a 1 de julho. O ministro das Finanças foi mais cauteloso e deixou claro que a medida só avança se não tiver impacto no Orçamento para este ano.