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Martim Mayer acusa Luís Filipe Vieira de confundir Benfica com "propriedade privada"

Embora admita que Vieira "construiu património e reforçou significativamente a formação", o candidato à presidência das 'águias' adverte que "o Benfica não é nem um reino nem uma imobiliária".

SIC Notícias

O candidato à presidência do Benfica Martim Mayer acusou, esta terça-feira, Luís Filipe Vieira de "confundir" o clube "com propriedade privada", salientando que o empresário foi incapaz de "resistir à tentação" de concorrer às eleições de 25 de outubro.

"É sem surpresa que assistimos à candidatura de Luís Filipe Vieira à Presidência do Sport Lisboa e Benfica. Surpresa seria, de facto, Vieira resistir à tentação de o fazer, e não voltar a um palco que sempre confundiu com propriedade privada, em que afirmou que até as pedras da calçada salvou", refere a candidatura de Martim Mayer, em comunicado.

Luís Filipe Vieira anunciou esta terça-feira, em entrevista à TVI, que vai candidatar-se à presidência do Benfica, clube que liderou durante 18 anos, entre 2003 e 2021, antes de deixar o cargo na sequência da sua detenção no âmbito da operação Cartão Vermelho.

"O Benfica não é nem um reino nem uma imobiliária"

Embora admita que Vieira "construiu património e reforçou significativamente a formação", Mayer adverte que "o Benfica não é nem um reino nem uma imobiliária".

"O Benfica não precisa agora de regressos messiânicos, mas sim de um futuro fresco assente em competência, coragem e verdade", afirma Mayer, considerando que é "de mau senso" Luís Filipe Vieira apresentar-se a eleições quando há "processos que decorrem na justiça que dizem respeito ao seu anterior exercício de funções" como presidente do clube lisboeta.

As eleições para os órgãos sociais do Benfica estão agendadas para 25 de outubro, sendo já conhecidos seis candidatos.

Além de Luís Filipe Vieira e Martim Mayer, concorrem o atual presidente, Rui Costa, os advogados João Diogo Manteigas e Cristóvão Carvalho, e o gestor João Noronha Lopes, derrotado por Vieira no escrutínio de 2020.

Com Lusa

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