Desporto

Buscas na FPF: PJ queria deter António Gameiro e Carlos Marques, mas MP não aceitou

O diretor nacional da Polícia Judiciária diz que Fernando Gomes não está a ser investigado pela venda da antiga sede. Os esclarecimentos de Luís Neves foram feitos num momento que é pouco habitual, com Fernando Gomes ao lado. Sabe-se entretanto que a PJ quis deter dois dos suspeitos, mas o Ministério Público não concordou.

SIC Notícias

A Polícia Judiciária (PJ) quis deter o empresário Carlos Marques e o ex-deputado socialista António Gameiro no caso que investiga corrupção na Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No entanto, de acordo com o Observador, o Ministério Público não concordou com as detenções.

O antigo deputado socialista António Gameiro nem sequer foi constituído arguido, uma vez que, ao que a SIC apurou, está nesta altura em Angola. Foi ele quem intermediou a venda da antiga sede.

O Observador avança que Fernando Gomes esteve na escritura como representante da Federação Portuguesa de Futebol, mas a investigação afasta-o das suspeitas, como o diretor da PJ quis deixar claro:

"O dr. Fernando Gomes e o dr. Tiago Craveiro não são visados nesta investigação, não há qualquer indício. A investigação já tem anos, tem o objetivo bem delimitado, os suspeitos identificados".

Luís Neves considerou que os esclarecimentos deviam ser mais diretos e fê-los com Fernando Gomes ao lado, que não quis responder às perguntas, mas não precisou, uma vez que o diretor nacional da PJ assumiu a dianteira:

"Eu respondo pelo doutor, por isso e por isso estou aqui a dar a cara. Para nós também não é agradável num dia relevante para o país e para o desporto ter esta ação, mas as investigações são as investigações".

A investigação começou há quatro anos, mas ainda não está terminada e a Polícia Judiciária diz que é provável que surjam mais arguidos e mais envolvidos na investigação.





Últimas