A fabricante de equipamento de natação, Speedo, garante ter criado os seus "fatos de banho mais rápidos" de sempre, motivo que deixa os atletas olímpicos patrocinados pela marca com as expectativas elevadas para as Olimpíadas de Paris, que acontecem este verão.
Regan Smith, campeã mundial de costas, revela à agência Reuters que desde que utiliza os novos fatos de banho – os Fastskin LZR - sente-se "mais rápida".
O campeão olímpico e bicampeão mundial, Matt Richards, igualmente patrocinado pela marca, partilha da mesma opinião e acrescenta que nadar com os novos calções de banho é como "nadar acima da água".
"É como deixar de usar um calção de banho normal e passar a usar algo que, de repente, nos faz sentir mais rápidos. Isso faz com que tudo pareça mais fácil ", disse o atleta à Reuters.
Material absorve menos água
A Speedo afirma que os Fastskin LZR são menos absorventes e os mais repelentes de água de sempre, o que reduz a resistência e pode ajudar os nadadores a serem mais velozes.
"Isso torna-os tão suaves quanto possível ao passar pela água", afirma Coora Lavezzo, chefe do departamento de investigação e desenvolvimento da marca.
"Os atletas falam sempre sobre quererem sentir-se o mais leves possível. Por isso, quanto menos água conseguirmos absorver, mais leve é o fato", revela.
Os fatos de banho que geraram polémica
No ano de 2008, a fabricante já tinha produzido, com o auxílio da NASA, fatos de banho inovadores, os LZR Razer, no entanto os mesmos acabaram por serem proibidos pela Federação Internacional de Natação com a justificação de que aumentavam o desempenho de quem os usava.
Na época, foram apontados como os grandes responsáveis pela chuva de títulos e recordes conquistados por atletas que os utilizavam durante as provas.
Agora, a Speedo garante que os mais recentes fatos de banho, Fastskin LZR, denominados Intent 2.0 e Valour 2.0, foram aprovados pela World Aquatics (organismo que atualmente regula as competições internacionais de natação) e serão utilizados por muitos dos atletas que vão competir nos Jogos Olímpicos de Paris
"É claro que estamos sempre a tentar ultrapassar os limites. É equilíbrio entre tentar encontrar novas formas de inovar e, ao mesmo tempo, trabalhar com a World Aquatics para garantir que não estamos a fazer nada que comprometa a integridade do desporto", refere Coora Lavezzo.