Cristiano Ronaldo celebra, esta segunda-feira, o seu 39.º aniversário. Ao longo das mais de 20 décadas passadas na ribalta do futebol mundial, o capitão da Seleção Nacional colecionou, não só títulos, como também momentos que ficarão para a História.
Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro nasceu na ilha da Madeira a 5 de fevereiro de 1985 e desde cedo fez do futebol a sua vida. Os primeiros toques foram dados ao serviço do modesto CF Andorinha, onde mostrou logo que era diferente dos demais.
Seguiu-se o Nacional da Madeira, mas não tardou a dar o salto para o Sporting, com apenas 12 anos. Em Lisboa, ficou confirmado: era craque. Razão que levou László Bölöni, treinador da equipa principal do Sporting na época, a apostar no jovem virtuoso. Em 2002, estrou-se na equipa principal dos ‘leões’ e por lá continuou até ao início da época seguinte.
De ‘príncipe’ de Alvalade a ‘Rei’ de Madrid
Portugal começou a ser demasiado pequeno para o talento fora do normal do ainda CR28. Da ‘Terra de Sua Majestade’ chegou uma proposta que fez com que Ronaldo saísse de Portugal, aos 18 anos. Em 2003, assinou pelo Manchester United, clube onde ganhou tudo o que havia para ganhar. Em 2008, entrou no restrito lote de vencedores da Bola de Ouro, antes de se mudar para Madrid. Aí, passou os anos dourados da carreira onde, novamente, conquistou tudo o que havia para conquistar em termos coletivos. A história é a mesma no que toca a prémios individuais.
Todos os contos de fadas têm um fim e este não foi diferente. Em 2018, trocou Espanha por Itália e assinou pela Juventus, por quem não conseguiu vencer aquela competição que até aos dias de hoje ainda pode chamar de “sua” - é o jogador com mais golos, jogos, assistências e títulos.
Do sonho ao pesadelo
No verão de 2021, para gáudio dos seus admiradores voltou a um local onde foi feliz. Manchester voltou a ser a sua casa, mais de 10 anos depois. Mas a história, que tinha tudo para ser romântica, acabou em ódio. A relação entre Ronaldo e Erik Ten Hag, técnico que orientou os ‘red devils’ a partir de 2022, foi piorando cada vez mais, o que conduziu à saída precoce de CR7.
Para surpresa de muitos, no final desse ano ingressou nos sauditas do Al Nassr, numa transferência que gerou uma quantidade incontável de notícias e comentários pelo mundo fora, por conta também dos valores presentes no seu contrato.
Com as ‘quinas’ ao peito chegou à final do Euro 2004 e, desde aí, carregou a armada lusa em direção a todas as competições, tendo-se tornado no melhor marcador da história de Portugal e das seleções mundiais. Para lá dos 128 ‘tiros’ certeiros, o craque português conquistou o Euro 2016 e a Liga das Nações, em 2019.
Apesar de estar próximo das quatro décadas, os anos parecem não passar por ele e prova disso são os 54 golos que faturou em 2023, que lhe valeram o feito de máximo goleador do ano, superando nomes como Mbappé, Haaland e Harry Kane.