A 46.ª edição do rali Dakar aproxima-se do fim e com pilotos nacionais em luta por bons resultados. Esta foi a primeira grande competição usada pela Arábia Saudita para tentar mudar a imagem. Mas o país continua a ser um dos maiores exemplos de desrespeito pela liberdade e direitos humanos.
A Arábia Saudita, berço do islamismo, tem vindo a abrir-se nos últimos anos, com vista à captação de investimento e turismo, muito à base da montra proporcionada pelo desporto.
Em grande extensão inóspito mas belo, de paisagem variada e gente timidamente simpática, a Arábia Saudita só começou a abrir-se ao mundo em 2018. Um avanço possível numa sociedade que reflete as suas crenças, aberta ao turismo, para abraçar outros rendimentos além do petróleo, isto alheando-se estereótipos ocidentais.
Portugueses com boas prestações na prova
O futebol é, agora, o mais badalado mas o rali Dakar foi o primeiro evento a abrir as portas e está, nesta edição, com grandes resultados para os pilotos portugueses.
João Ferreira e Filipe Palmeiro já ganharam três etapas, ainda subiram ao pódio mais três vezes, estando neste momento no ataque à liderança na prova.
Esta terça-feira, o navegador Fausto Mota ajudou o brasileiro Cristiano Batista (Can Am) a vencer a nona etapa, na categoria dos SSV.