A decisão do juiz acontece depois do Ministério Público ter encerrado a investigação e proferido acusação no processo. José Silva tem estado detido por possibilidade de perturbação do inquérito, um pressuposto que já não se coloca.
José Silva utilizava alegadamente os acessos de alguns colegas para aceder a processos judiciais e entregava os documentos ao Benfica, a troco de bilhetes para os jogos do Benfica e camisolas do clube da Luz.
Em março, o arguido foi acusado de ter cometido os crimes de corrupção passiva, favorecimento pessoal, violação de segredo de justiça, falsidade informática, crimes de acesso ilegítimo e burla informática.
No processo e-toupeira, para além de José Silva são arguidos: Paulo Gonçalves (antigo assessor jurídico da SAD do Benfica), Júlio Loureiro (funcionário judicial) e a própria SAD do Benfica.