“Foi surreal, foi mágico”. Foram as primeiras palavras que os Mamonas Assassinas - O Legado disseram, à SIC Notícias, pouco depois de terem deixado o palco e uma multidão nostálgica. O concerto foi emotivo, tanto para os cinco artistas, como para quem assistia do outro lado.
“Eu não tenho palavras, tudo isto é uma loucura. É maravilhoso estar em contacto com o público português”, disse o vocalista Ruy Brissac, que interpreta Dinho.
“Eu quase chorei esta noite”
Aplausos, gritos, risos e muito amor. Nesta noite, tudo isso aconteceu para viver o que Portugal não conseguiu sentir a 4 de março de 1994, devido ao acidente de avião fatal, que vitimou todos os elementos do fenómeno brasileiro.
“Foi lindo, quase chorei hoje”, emocionou-se o baixista, Lucas Theis.
“Eu arrepiava-me o tempo inteiro. Eu senti, realmente, a presença deles. Sinto que precisávamos de fazer isto pelos Mamonas Assassinas”, descreveu o vocalista.
“Foi o nosso maior público”
Quando ainda estavam no Brasil, não tinham ideia como seriam recebidos pelos portugueses, achavam que iam ter algumas pessoas à frente do palco, mas nunca aquilo que viria a acontecer, disse Lucas Theis.
“Num palco português, a tocar o Vira-Vira, é uma sensação indescritível... não tenho palavras para expressar o quanto os portugueses gostaram do show”, disse o teclista Nelson Bonfim, agradecendo, ainda, pelo carinho do público.
Mamonas Assassinas: O Filme
A banda já está de regresso ao Brasil, mas nesta breve passagem pelo outro lado do Oceano Atlântico, o legado teve a oportunidade de surpreender os fãs nos cinemas portugueses no dia da estreia do filme.
Para quem ainda não assistiu, o convite ficou feito: “Portugueses, o filme já está nos vossos grandes ecrãs”.
E, sim, “o impossível não existe”, quem o diz é a própria banda.