O leilão começa no dia 21 de fevereiro na Christie's, em Nova Iorque, em diferentes lotes e diferentes dias. O nome "The Collection of Sir Elton John: Goodbye Peachtree Road" faz referência ao álbum “Goodbye Yellow Brick Road”, de 1973, um dos maiores sucessos do artista.
São 900 peças da sua coleção pessoal de arte, moda e design dos últimos 30 anos. Entre eles encontramos o seu piano Yamaha, que o músico usou para os espetáculos na Broadway, o par de óculos graduados usados pelo artista, desenhados por Sir Winston Eyeware, o pendente para fio de diamantes onde se lê a referência à música homónima “The Bitch is Back”, loiça Versace, um anel Cartier e um quadro de Andy Warhol.
O objeto mais caro deste leilão trata-se de um quadro de Banksy de 2017, comprado diretamente ao autor anónimo, com um valor de venda de 1,5 milhões de dólares.
Por incompatibilidade de horários, Elton John não se pronunciou sobre o leilão, mas o marido, David Furnish, disse ao The New York Times que "à medida que o tempo passava, as paredes foram ficando mais cheias".
"O Elton não arrumava nada em gavetas, ele comprava estas coisas para viver na sua arte", acrescentou. "O Elton detesta despedir-se das suas coisas. Foi uma decisão muito emocional".
Ficou provado nos últimos tempos que as pessoas não têm medo de gastar dinheiro em leilões de itens de celebridades. Foi o caso do leilão de objetos de Freddie Mercury, que rendeu 14,3 milhões de euros (incluindo um anel que lhe foi oferecido por Elton John).
A leiloeira Christie's falou ao The New York Times sobre a questão dos preços. "Trata-se de estabelecer uma estimativa relativamente baixa e depois deixar que os fãs e os compradores nos digam qual deve ser o mercado".