"Não houve qualquer suspensão da operação antiterrorista por causa da ameaça de invasão militar da Rússia, como se apressaram a noticiar muitos 'media'. Isso não corresponde à realidade", escreveu Avakov na sua página no Facebook.
Neste sentido, o ministro ucraniano frisou que a "operação antiterrorista" continua, acrescentando: "Os terroristas que andem com cuidado durante as 24 horas do dia. A população civil nada deve temer".
Arsen Avakov explicou que um dos princípios fundamentais da "operação antiterrorista", em que participam polícias e efetivos das Forças Armadas, é precisamente "reduzir, ao mínimo, os riscos para a população civil", frisando que as autoridades não recorrem à força contra a dissidência, usando-a apenas contra "terroristas armados".
Cinco milicianos morreram em confrontos com tropas ucranianas na cidade de Slaviansk, bastião dos rebeldes pró-russos, que estalaram há três semanas no leste da Ucrânia.
O exército russo anunciou, esta quinta-feira, ter desencadeado novas manobras na fronteira com a Ucrânia, em resposta à operação militar das autoridades de Kiev contra os separatistas pró-russos no leste do país.
O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, afirmou que 11.000 soldados ucranianos foram enviados para a operação contra os separatistas que, segundo disse, não ultrapassam os 2.000.
"A relação de forças é claramente desigual", considerou.
Também na quinta-feira, o Presidente russo Vladimir Putin definiu a operação de Kiev no leste da Ucrânia como "um crime grave" que teria "consequências", embora não tenha precisado quais.
Lusa