Nos dois dias de reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia em Atenas, que detém a presidência rotativa da União Europeia, a situação na Ucrânia e as tensões com a Rússia dominaram as conversas.
Uma das hipóteses que está a ser estudada pelos chefes da diplomacia da União é o envio de um enviado especial em representação da União Europeia para acompanhar o processo eleitoral.
Bruno Maçães disse ainda que a UE vai continuar a insistir em conversações com a Rússia e que nestas discussões sobre o futuro da Ucrânia, os representantes ucranianos têm de ter uma participação.
"(É preciso) apoiar conversações entre a Ucrânia e a Rússia. São fundamentais para desbloquear a situação e a UE, isso é claro, insistirá sempre que a Ucrânia tem de estar sentada a mesa sempre que o futuro da Ucrânia for discutido", disse.
O representante português na reunião de Atenas disse também que a UE tem de "continuar a manter a pressão sobre a Rússia" e que foi discutida a forma de apoiar a Ucrânia, e que isso implicará "apoio financeiro", apoios na área da energia (tendo em vista a redução da dependência energética face ao gás russo) e apoio logístico e institucional para as eleições que se seguirão.
Lusa