Dulce Almeida Como estudante de engenharia, a minha principal motivação para participar neste projecto é poder testar as minhas capacidades e pôr em prática os conhecimentos técnicos e científicos acumulados ao longo de anos de estudo e conseguir alcançar um resultado palpável no fim destes 9 meses. Não tenho ilusões e sei que não será uma tarefa fácil. Na área da biotecnologia, para além do tempo necessário desde o processo inicial de avaliação dos recursos disponíveis, até à tomada de decisão do caminho certo a seguir, ainda são necessárias instalações, equipamento e principalmente tempo para poder aperfeiçoar ou criar novos produtos. Contudo, creio que com empenho, trabalho de equipa e alguma criatividade nada é impossível. Ainda não tive oportunidade de conhecer Querença dado que, por enquanto, estou na Suécia a finalizar a tese de mestrado mas, para mim, que venho do Alentejo a questão da desertificação e desemprego, são-me muito familiares. Faltam iniciativas deste género no país. Bem sei que este projecto não vai mudar o país nem vai transformar uma pequena aldeia num centro tecnológico mas, “Nada é tão difícil que, à força de tentativas, não tenha resolução” e nós vamos fazer a nossa parte: vamos pelo menos tentar. |
Luís Caracinha Mais do que uma oportunidade este projecto é um desafio que coloca à prova as nossas capacidades criticas, criativas e empreendedoras. Querença, embora seja uma pequena freguesia, está munida das "matérias primas" necessárias para que possam nascer projectos aliciantes em diversas áreas. Sabemos que vamos encontrar muitas adversidades mas é com consciência do potencial de Querença que nos vamos empenhar ao máximo neste projecto. |
Joana Alho Nasci e vivo em Loulé, por isso será muito interessante fomentar o reavivar das tradições, da cultura, do património natural, paisagístico e histórico do meu concelho. Acho este projecto-piloto muito aliciante, por isso fazer parte desta equipa é e será uma oportunidade única e muito gratificante poder na realidade colaborar na revitalização e crescimento do mundo rural. Relativamente à minha área de intervenção espero contribuir para a conservação da natureza, sensibilização ambiental e desenvolvimento do ecoturismo na região. O contacto directo com os problemas e com a população rural da freguesia de Querença e a interconexão entre as diferentes áreas de intervenção será uma mais-valia para a evolução deste projecto, de modo a potenciar a troca de conhecimentos, experiências e culturas. |
Cátia Guerreiro “Da teoria à acção – Empreender o mundo rural” é um projecto inovador e aliciante ao qual ambiciono dar um contributo positivo aplicando os conhecimentos adquiridos na universidade. Este projecto é um desafio que nos dará a oportunidade de revitalizar uma zona rural que se encontra à beira da desertificação. Sendo este um projecto piloto mais projectos como este poderão surgir contribuindo para a repopulação de zonas rurais como esta. |
Francisco Ferro Este projecto surge como uma veradeira oportunidade de ter um contacto mais profundo e participante com a agricultura tradicional, com o artesanato, com a população local...enfim, com o mundo rural. Trago também expectativas de realização pessoal através da participação em trabalhos que pertençam às àreas de formação de outros colegas, sobretudo no que toca ao ambiente, à arte e à cultura. Sempre também na perspectiva da organização, do planeamento e da criativade, necessários para a descoberta de viabilidade económica para o projecto e para a região. |
Marlene Martins A área das finanças sempre me fascinou desde os primeiros dias da faculdade. Sempre compreendi a necessidade constante que temos (enquanto país) de inovar e evoluir. Assim, é com enorme expactiva que dou o meu contributo, na busca da viabilidade económica dos projectos que forem surgindo. |
Sara Fernandes O Projecto-piloto “Da Teoria à Acção – Empreender o Mundo Rural” é uma oportunidade de fazer a diferença no meu país, de me envolver na evolução de um espaço e de uma cultura e de traçar um novo horizonte para a minha vida profissional. |
João Marum Um projecto desta natureza é um grande desafio, pois procura contrariar muitos factores que têm levado à desertificação do interior do país, acentuando as assimetrias sociais a nível regional e nacional. Poderá ser decisivo para o desenvolvimento social e económico de Querença, preservando a sua paisagem tanto a nível ambiental como cultural. Encontrando-se geograficamente situada entre o barrocal Algarvio e o início da serra, Querença tem características geológicas e pedológicas que lhe conferem um património único ao nível da flora e vegetação. Trata-se de uma paisagem transformada pelo Homem ao longo dos séculos, com actividades de carácter sustentável, como é o caso dos pomares de sequeiro tradicionais, da construção de muros de pedra solta tradicionais, da pouca utilização de produtos químicos na agricultura, etc. A sua preservação é fundamental por ser um exemplo, por excelência, de práticas agrícolas tradicionais sustentáveis, em harmonia com a paisagem envolvente e representativas da identidade das populações. Espero que este projecto contribua para o desenvolvimento desta terra, podendo vir a ser no futuro, exemplo para a realização de projectos similares noutros locais. |
Tiago Aleixo Considero este projecto bastante empreendedor, não só por se destinar a recém-licenciados da Universidade do Algarve, mas também por procurar desenvolver o enorme potencial do interior algarvio. |
Quem é quem no projecto "Da Teoria à Acção em Querença"
A Universidade do Algarve tem em marcha um projecto que pretende fixar jovens licenciados e dinamizar a economia numa freguesia do interior algarvio. Durante 9 meses, jovens de diferentes áreas, da agronomia à gestão de empresas, vão viver na aldeia de Querença e pôr em prática ideias que poderão gerar emprego e riqueza. Eis os 9 participantes na iniciativa, na primeira pessoa.
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