No que diz respeito à tradicional conferência de imprensa com o ministro, que se realiza no dia de entrega do Orçamento, foi adiada para esta terça-feira, às 08h30.
Depois da entrega, numa curta declaração aos jornalistas, Centeno reiterou que este "é um Orçamento para todos os portugueses", que "prossegue o caminho do rigor" defendido pelo Governo.
Na proposta orçamental o Governo prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,2% no próximo ano, um défice de 0,2%, uma taxa de desemprego de 6,3% e uma redução da dívida pública para 117% do PIB.
No que toca aos aumentos salariais na função pública, deverão mesmo avançar em 2019. Ainda sem especificar que trabalhadores serão remunerados, a proposta prevê um gasto de 50 milhões de euros com subidas nos ordenados.
No setor energético, as tarifas de eletricidade no mercado regulado devem subir 0,1% para os consumidores domésticos. Já na área social, as pensões vão ter um aumento mínimo de 10 euros, que vai custar aos cofres do Estado 130 milhões de euros.
Como é habitual, os impostos vão subir no tabaco, álcool e bebidas açucaradas. O Imposto Único Automóvel (IUC) também sai agravado bem como o Imposto sobre Veículos (ISV). No campo da habitação, o IMI tem novidades.
A proposta de Orçamento do Estado para 2019 vai ser discutida e votada na generalidade, na Assembleia da República, nos dias 29 e 30 de outubro. A votação global está agendada para 29 de novembro.