Mundial 2014

Jornais brasileiros dizem que "Mineiraço" é pior do que "Maracanazo"

A imprensa brasileira destaca a goleada sofrida pelo Brasil frente à Alemanha, por 7-1, na meia-final do Mundial de futebol, considerando-a pior do que a sofrida no jogo decisivo do torneio de 1950.

64 anos depois, o Brasil voltou a receber um Mundial e, tal como em  1950, falhou novamente a conquista do título, com o Maracanazo (nome dado  à derrota com o Uruguai, por 2-1), a ser agora substituído pelo Mineiraço.

É esse mesmo o título principal na página da Folha de São Paulo, numa  referência ao estádio Mineirão, em Belo Horizonte, onde os alemães humilharam  o Brasil. 

"Massacrados. Mineiraço. Brasil é novamente humilhado ao tentar ganhar  uma Copa em casa", lê-se no jornal de São Paulo, que acrescenta que "Alemanha  destrói o Brasil com 7 a 1 e vai para sua oitava final em Copas do Mundo".

Do sonho do hexa que "virou pesadelo" na Folha, para o "vexame dos vexames"  do Globo Esporte, que diz que o Brasil foi "massacrado tática e tecnicamente"  pelos alemães, levando "desespero" às bancadas do Mineirão. 

"Nem o torcedor brasileiro mais pessimista esperava uma tarde tão triste",  lê-se na crónica do Diário de São Paulo.  

Para o diário desportivo Lance esta é a "maior vergonhada história",  referindo que "a carismática Alemanha mostra toda a sua frieza e derrota  a estática seleção brasileira com um 7-1 no Mineirão, que se rendeu aos  europeus com aplausos e gritos de 'olé'". 

"O 'Maracanazo' vira fichinha e literalmente é coisa do passado...",  concluiu o Lance. 

O Estado de São Paulo considera que houve "vergonha no Mineirão", após  a pior derrota da história da seleção brasileira. 

"Alemanha dá baile no primeiro tempo e impõe a maior derrota do Brasil",  refere a edição online da revista Placar. 

No sábado, o Brasil disputará o encontro de atribuição do terceiro lugar,  frente ao derrotado do encontro entre a Holanda e a Argentina, que defrontam  na quarta-feira, em São Paulo. A final está marcada para domingo, no Rio  de Janeiro.

Lusa

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