Antes do seu internamento , em Agosto de 2002, Richard Harris conseguiu terminar as filmagens de "Harry Potter e a Câmara dos Segredos". Depois e com o agravamento do seu estado de saúde os produtores do terceiro filme da saga começaram a pensar em alternativas plausíveis para a substituição de Harris. Na altura, David Heyman, produtor dos filmes, garantia que Harris " é insubstituível". "Podemos encontrar um novo Dumbledore, mas só existe um Richard Harris".
Richard Harris que só aceitou integrar o elenco da produção depois da própria neta (fã incondicional do trabalho de Rowling) ter ameaçado deixar de falar consigo, confessou que quando assinou o contrato achou a ideia de fazer sete filmes "intimidadora" porque que se considerava um "rebelde por natureza".
As especulações sobre quem iria ser o próximo Dumbledore começaram imediatamente, com a comunicação social a disparar em várias direções. Christopher Lee e Peter O'Toole foram alguns dos nomes que surgiram na época, a par de Ian McKellen (conhecido por interpretar Gandalf em "O Senhor dos Anéis").
O ator confessou que foi convidado e revelou recentemente (Abril de 2017) o motivo porque recusou o papel. Numa entrevista dada ao programa HARDtalk, da BBC, McKellen explicou que Harris não gostava dele como ator, apelidando-o, a par de Derek Jacobi e Kenneth Branaugh, como "atores tecnicamente brilhantes, mas sem paixão." Dadas as críticas, Ian McKellen explicou que não conseguia substituir um ator que sabia que não aprovava o seu trabalho.
Só em Fevereiro de 2003 é que os fãs de Harry Potter ficaram a saber que seria Michael Gambon a dar vida ao diretor da escola de magia e feitiçaria de Hogwarts. Gambon diz que decidiu acentuar o sotaque irlandês de "Dumbledore" como forma de homenagear Richard Harris. O ator ofereceu ao personagem um lado mais sombrio.