Trump também reiterou a intenção de, se for eleito Presidente em novembro, inverter grande parte do plano de energia do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e "cancelar" o acordo do clima assinado em dezembro em Paris.
Ao falar depois de ter conquistado o número de delegados suficiente nas eleições primárias para alcançar a nomeação para a corrida à Casa Branca, Trump disse aos jornalistas que o projeto do novo oleoduto para transportar crude para o Golfo do México "devia ser aprovado".
"Eu vou de certeza aprová-lo a 100%, mas eu quero um melhor acordo", acrescentou.
Trump afirmou que uma vez que o projeto implica a expropriação de terrenos privados pelo Governo norte-americano, os EUA deviam ter parte dos lucros.
"Quero uma parte dos lucros para os Estados Unidos. É assim que fazemos o nosso país rico outra vez", afirmou.
Barack Obama rejeitou no final do ano passado a construção do controverso oleoduto Keystone XL, entre o país e o Canadá, encerrando anos de um tenso debate político.
Obama justificou a rejeição explicando que o plano "não serve os interesses nacionais dos Estados Unidos" porque não iria ajudar o meio ambiente e também não iria contribuir significativamente para o crescimento da economia a médio prazo, além de não baixar de forma visível os preços da energia.
Em causa estão as areias betuminosas do Canadá, afirmando o Presidente que em vez de construir um oleoduto de 1.900 quilómetros (de Alberta ao Golfo do México), os Estados Unidos deveriam antes concentrar-se no desenvolvimento de tecnologias que produzam empregos e energia limpa.
Lusa