Um grupo de enfermeiros do Hospital Universitário de Caracas fez hoje um protesto para denunciar a situação dramática que se vive nos hospitais, considerando que "para Maduro é mais rentável dar armas aos milicianos do que equipar enfermeiros".
Concentrados em frente do edifício do Hospital Universitário de Caracas, os enfermeiros quiseram deixar claro que o que está a acontecer "é um crime" e que "os venezuelanos estão a morrer por falta de medicamentos".
Ana Rosario Contreras, presidente da Junta Diretiva do Colégio de Profissionais de Enfermagem do Distrito Capital - Caracas, lembra, a propósito do Dia Internacional da Enfermagem, que se assinalou no domingo: "Não temos nada para comemorar. Pelo contrário, hoje só temos é muitos motivos para protestar".
"Os doentes estão a morrer, porque falta material médico", diz Ana Rosario Contreras, lamentando o que já foi um hospital emblemático e hoje não passa de "um fantasma em destruição, não há medicamentos, converteu-se em carne putrefacta, em urina, em evacuações constantes, porque não há água nem luz".