A resolução foi aprovada ao final da manhã, com 439 votos a favor, 104 contra e 88 abstenções.
O Parlamento Europeu (PE) solicita também à chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e aos Estados-Membros que "adotem uma posição firme e comum e reconheçam Juan Guaidó como único Presidente interino legítimo do país até que seja possível convocar novas eleições presidenciais livres, transparentes e credíveis tendo em vista restabelecer a democracia", refere em comunicado.
A deliberação do Parlamento Europeu apela à UE e os Estados-Membros para que reconheçam não só o Presidente interino da Venezuela, mas também a nomeação dos representantes pelas autoridades legítimas.
"Nicolás Maduro usurpou, de forma ilegítima, o poder presidencial", refere a resolução, recordando que as eleições de 20 de maio passado foram conduzidas sem observar as normas internacionais mínimas subjacentes a um processo credível.
O Parlamento Europeu sublinha que a UE não reconheceu essas eleições nem as autoridades instituídas por este "processo ilegítimo".
A assembleia de Estrasburgo anunciou também que rejeita todas as propostas ou tentativas de resolução da crise que possam implicar o recurso à violência.