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O "pacto possível" do Parlamento Europeu para a migração

Oito anos depois de uma longa e difícil negociação, as novas regras estão fechadas. Mas a festa foi contida, pois mesmo nas bancadas que votaram a favor, houve criticas ao Pacto para a Migração e Asilo.

Susana Frexes

O Parlamento Europeu aprovou o novo Pacto para a Migração e Asilo. Vai reforçar os controlos nas fronteiras externas da união, acelerar os procedimentos de asilo e também os retornos dos que não forem refugiados. Uma luz verde final que enfrentou algumas críticas.

Oito anos depois de uma longa e difícil negociação entre o Parlamento Europeu e os governos dos 27, as novas regras estão fechadas, com os votos do centro-direita, dos socialistas europeus e liberais. Mas a festa foi contida, pois mesmo nas bancadas que votaram a favor, houve criticas ao Pacto para a Migração e Asilo.

Isabel Santos, eurodeputada do PS, diz que “este não é o meu pacto”. "Penso que não é o pacto de quase ninguém, é o pacto possível".

A possível detenção de menores enquanto esperam pela decisão de um pedido de asilo é um dos pontos mais polémicos, num pacto que reforça o controlo nas fronteiras, que quer travar as entradas ilegais e acelerar os procedimentos de asilo.

A extrema-direita queria mão mais pesada para travar o acolhimento migrantes. e votou contra a esquerda e os verdes também disseram não, mas por motivos diferentes.

A dois meses das europeias, a presidente da comissão, que deseja continuar no cargo, vê no acordo uma vitória.

Von der Leyen diz-se "orgulhosa em chegar a uma solução europeia". Metsola, por sua vez, fala “num dia histórico para a Europa”.

Agora falta apenas o carimbo final dos Governos, mas não se esperam surpresas.

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