O secretário-geral da NATO quer que o financiamento da Ucrânia, na guerra com a Rússia, seja mais estável e previsível. A organização propôs, esta quarta-feira, em Bruxelas a criação de um fundo multimilionário a aplicar durante cinco anos.
O líder da Aliança Atlântica não fala em valores, mas a imprensa internacional garante que em causa está um fundo de 100 mil milhões de dólares.
A criação do mecanismo terá agora de ser debatida pelos 32 Estados-membros da NATO, mas o objetivo é reforçar o papel da Aliança Atlântica no apoio à Ucrânia.
“Acreditamos firmemente que o apoio à Ucrânia deve depender menos de ofertas voluntárias a curto prazo e mais de compromissos a longo prazo”, afirmou Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, esta manhã, em Bruxelas.
A Rússia já reagiu, acusando a Aliança Atlântica de estar a voltar ao tempo da “guerra fria”. Moscovo garantiu ainda que a mobilização voluntária de novos combatentes está a disparar.
Na Ucrânia, uma criança de 11 anos morreu, esta quarta-feira, na região de Kharkiv, não tendo resistido aos ferimentos causados por um ataque russo, na terça-feira, que já tinha provocado a morte do pai. Outas 13 pessoas ficaram feridas, esta terça-feira, na região de Dnipro, após um bombardeamento a um centro educativo onde estavam inúmeras crianças.