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Casas de 1.ª habitação ainda sem apoios após incêndio de 2022 na Serra da Estrela

O lugar é próximo dos Passadiços do Mondego e tem potencial turístico, daí o investimento da autarquia na reposição das infraestruturas municipais que arderam.

Madalena Ferreira

Paulo Gabriel

Na sequência do incêndio da Serra da Estrela, em 2022, houve um abandono do território. Exemplo disso é a Quinta da Taberna, na freguesia de Videmonte na Guarda, onde arderam quase todas as casas. Eram segundas habitações para as quais não houve apoios, continuando por reerguer.

A Câmara da Guarda investe na reposição de infraestruturas municipais, até pela proximidade dos Passadiços do Mondego, mas o povoado está deserto.

Em pleno parque natural com a chancela da UNESCO, os danos causados pelo incêndio de 2022 ainda estão à vista.

José Carlos ficou sem a casa de família, onde atualmente apenas permanecem as memórias. Antes mesmo do incêndio já ninguém vivia em permanência naquela habitação, mas agora nem aos fins de semana.

O lugar é próximo dos Passadiços do Mondego e tem potencial turístico, daí o investimento da autarquia na reposição das infraestruturas municipais que arderam.

Apenas está prevista a reposição da conduta da água

Está programado, para este ano, o regresso da a água ao povoado com a construção da conduta destruída pelo fogo, mas sobre a reconstrução das casas ainda não há qualquer previsão.

No resto do concelho, onde arderam cinco casas de habitação permanente, ainda se aguardam pelos apoios.

O fogo consumiu 25 mil hectares na Serra da estrela e destruiu 10 milhões de euros em infraestruturas municipais.

Até ao momento, o Governo apenas financiou um terço das perdas, havendo um plano de revitalização para implementar.

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