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Professores denunciam erros nos concursos, vagas abertas não correspondem às necessidades

Os professores avisam que as 21 mil vagas abertas não chegam para resolver os problemas nas escolas e denunciam erros como a abertura de vagas onde não é preciso.

Elsa Gonçalves

Ricardo Tenreiro

Depois de 23 anos como contratada, Cidália Luís está há dois no quadro de zona pedagógica do Agrupamento Bairro Padre Cruz, em Lisboa. A professora de história irá concorrer ao quadro da escola onde leciona há cinco anos.

“Muito provavelmente não conseguirei ficar porque nesta escola existem dois professores efetivos, mas que não estão na escola. São professores que estão há muitos anos efetivos nesta escola, mas pedem mobilidade para outra escola", explicou, à SIC, Cidália Luís.

Este ano foram abertas pelo Governo quase 21 mil vagas para quadros de escolas ou de Agrupamento, mas os professores apontam erros.

As incongruências repetem-se como no agrupamento de Vila Nova de Milfontes, onde só existem escolas do primeiro ciclo e foi aberta vaga para um professor do 3.º ciclo. Os critérios para definir vagas podem ser enganadores, explicou ainda a professora.

O aviso de abertura do concurso foi esta segunda-feira publicado em Diário da República, mas os sindicatos já tinham avisado, que apesar dos números, persiste a subavaliação das necessidades permanentes das escolas.

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