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Cirurgia robótica garante melhores resultados no cancro da próstata

A cirurgia robótica esta numa fase de rápido desenvolvimento em Portugal. Só no ano passado foram feitas mais de 200 mil cirurgias com recurso a este tipo de tecnologia. Os custos ainda são, no entanto, uma barreira.

Marta Tuna

SIC Notícias

Foi depois de uns exames de rotina que revelaram um aumento do psa que rui nazaré recebeu o temido, mas comum diagnóstico: um tumor na próstata

“Foi um choque enorme saber que tinha cancro. É uma palavra com uma conotação muito forte", conta Rui Nazaré, realçando, contudo, que ter cancro “não é obrigatoriamente uma sentença de morte” e que ”correu muito bem", tendo saído do hospital após 48 horas.

Um tempo de internamento bastante ao inferior ao habitual, que se deve sobretudo à utilização de um robô na intervenção cirúrgica a que foi submetido.

Nas cirurgias com recurso a este robô topo de gama, uma parede de vidro separa praticamente durante toda a cirurgia o médico do doente.

Apesar da distância física, o recurso ao robot oferece, no caso da remoção total da próstata, uma melhor visão que nunca. A imagem é ampliada mais de 10 vezes.

Este é um tipo de intervenção utilizada nos casos mais avançados de cancro da próstata. Os comandos são como extensão das mãos do cirurgião, mas dentro da sala número de profissionais é o mesmo. A grande diferença está nos resultados.

Custos são (muito) elevados

Ainda que os benefícios sejam amplamente reconhecidos por profissionais e doentes, esta é uma tecnologia que encontra barreiras à generalização.

Os custos que ultrapassam os 2 milhões de euros por equipamento, com manutenções anuais de mais de 10 mil euros. A formação dos profissionais ainda nao inclui nos cursos atuais este tipo de especialização de forma sistematizada.

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