Foi depois de uns exames de rotina que revelaram um aumento do psa que rui nazaré recebeu o temido, mas comum diagnóstico: um tumor na próstata
“Foi um choque enorme saber que tinha cancro. É uma palavra com uma conotação muito forte", conta Rui Nazaré, realçando, contudo, que ter cancro “não é obrigatoriamente uma sentença de morte” e que ”correu muito bem", tendo saído do hospital após 48 horas.
Um tempo de internamento bastante ao inferior ao habitual, que se deve sobretudo à utilização de um robô na intervenção cirúrgica a que foi submetido.
Nas cirurgias com recurso a este robô topo de gama, uma parede de vidro separa praticamente durante toda a cirurgia o médico do doente.
Apesar da distância física, o recurso ao robot oferece, no caso da remoção total da próstata, uma melhor visão que nunca. A imagem é ampliada mais de 10 vezes.
Este é um tipo de intervenção utilizada nos casos mais avançados de cancro da próstata. Os comandos são como extensão das mãos do cirurgião, mas dentro da sala número de profissionais é o mesmo. A grande diferença está nos resultados.
Custos são (muito) elevados
Ainda que os benefícios sejam amplamente reconhecidos por profissionais e doentes, esta é uma tecnologia que encontra barreiras à generalização.
Os custos que ultrapassam os 2 milhões de euros por equipamento, com manutenções anuais de mais de 10 mil euros. A formação dos profissionais ainda nao inclui nos cursos atuais este tipo de especialização de forma sistematizada.