Saúde e Bem-estar

Estar à sombra na praia não é sinónimo de estar protegido: os cuidados a ter com o Sol

Este fim de semana é de muito calor e, com a corrida às praias, importa lembrar os perigos da exposição solar e as recomendações dos especialistas.

Fernanda de Oliveira Ribeiro

Margarida Bento Campos

Com os termómetros a chegarem perto dos 40ºC em muitas regiões do país, os portugueses rumaram às praias este sábado para aproveitar o bom tempo e, em muitos casos, dar o primeiro mergulho do ano.

Mas é preciso ter cuidado com a exposição solar.

“O Sol é um carcinogénico por si só, pode induzir e aumentar muito significativamente o número de cancros cutâneos”, sublinha Margarida Gonçalo, diretora de dermatologia dos hospitais da Universidade de Coimbra.

A médica recomenda, por isso, que se evitem as horas de maior exposição solar, sobretudo as duas horas anteriores ao meio-dia e as quatro seguintes. Os conselhos passam também pela adoção de comportamentos responsáveis que privilegiam a proteção.

“Nas crianças máximo de proteção. Estar à sombra na praia não evita a exposição solar, os raios UV são refletidos pela areia e pela água”, explica.

Mas não é só quem está na praia que corre riscos. Quem se expõe, seja por motivos profissionais, desportivos ou de lazer, ao sol, em determinados períodos do dia, também deve ter cuidados.

A estas recomendações acresce outro motivo de alerta, que se prende com o uso de solários.

“Aumenta o envelhecimento da pele, o número de cancros cutâneos e melanoma. A utilização sistemática, sobretudo antes dos 18 anos, deveria ser proibida”, afirma a médica Margarida Gonçalo.

Últimas