Saúde e Bem-estar

Observatório de Violência Obstétrica exige investimento urgente após aumento da mortalidade infantil

Em 2024, foram registadas 252 mortes de bebés com menos de um ano, mais 20% face ao ano anterior.

Carolina Piedade

Ricardo Tenreiro

O Observatório de Violência Obstétrica exige investimento urgente na saúde materno-infantil para garantir que as grávidas têm o apoio necessário e diminuir a mortalidade infantil. No ano passado, foram registadas 252 mortes de bebés com menos de um ano.

252 bebés com menos de um ano morreram no ano passado. Uma centena foi na primeira semana de vida. Mais 20% face a 2023.

"Não sabemos se são bebés prematuros, não sabemos se houve alguma intervenção que fez com que houvesse um desfecho negativo ou mesmo o tipo de parto em si", declara Lígia Morais, do Observatório de Violência Obstétrica.

2024 foi um ano marcado por vários encerramentos de urgências de obstetrícia e de ginecologia.

O Observatório de Violência Obstétrica em Portugal exige investimento urgente na saúde materno-infantil.

"Temos tido relatos de mulheres, independentemente da sua nacionalidade, que não têm tido acesso ao médico no centro de saúde", acrescenta a responsável.

A falta de clarificação do motivo destas mortes preocupa o Observatório.

Para o Observatório, a solução é atribuir médicos de família e garantir uma vigilância adequadaa todas as grávidas sem exceção.

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