A Direção Geral da Saúde criou um grupo de trabalho para monitorizar e acompanhar o surto de hepatite aguda em crianças. Na quinta-feira, surgiu um primeiro caso suspeito em Portugal, mas acabou por não se confirmar.
A notícia de um primeiro caso suspeito de hepatite aguda atípica numa criança internada no Hospital de São João fez soar os alarmes apesar de, desde o início, ser um diagnóstico pouco provável.
A criança esteve doente praticamente todo o mês. Foi internada, mas evoluiu bem. Teve alta esta quinta-feira. Entretanto, as análises afastaram a hipótese de se tratar de uma hepatite. Apontaram para gripe A e detetaram também o vírus que provoca a mononucleose infeciosa conhecida como doença do beijo.
Esta hepatite aguda atípica tem preocupado os especialistas que, ainda assim, asseguram que não há motivo para alarme.
Ainda assim, a Direção Geral da Saúde criou uma task force em articulação com a Sociedade Portuguesa de Pediatria e o programa Nacional para as Hepatites Virais para monitorizar e colher informação sobre a doença.
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