"É muito raro apanhar um guião tão bem escrito", diz Ralph Fiennes à SIC sobre Conclave
Estreia a 7 de novembro o filme sobre os bastidores da escolha de um novo Papa. A SIC entrevistou os atores e o realizador de "Conclave".
Depois da morte do Papa, cardeais de todo o mundo reúnem-se no Vaticano para escolher o sucessor, num processo que é supervisionado pelo personagem de Ralph Fiennes, o cardeal Lawrence.
"É muito raro apanhar um guião tão bem escrito", diz o ator Ralph Fiennes em entrevista à SIC. "O Peter Straughan é um excelente argumentista. Ele é inteligente, adulto, escreve os temas de uma forma crescida em relação à fé, à igreja e ao Vaticano. Mas o filme é um thriller político".
Isabella Rossellini, que interpreta a irmã Agnes, acrescenta: "há um elemento adicionado que é mais complicado do que a política, que é a moral. Quer dizer, eles têm de representar líderes espirituais".
Os bastidores e os jogos de interesses chegam ao grande ecrã numa adaptação do thriller publicado pelo britânico Robert Harris, em 2016. As filmagens decorreram durante cerca de 40 dias, em Roma.
"Os dois sítios mais importantes foram a Capela Sistina, onde decorre a votação, e que construímos na Cinecittà (estúdios de cinema em Roma) e a Casa de Santa Marta, onde eles dormem, comem... onde eles, basicamente, estão refugiados do mundo. Também construímos", conta o realizador Edward Berger.
Com várias cenas em italiano e em latim, Ralph Fiennes confessa que a primeira língua não foi tão complicada de aprender, porque já está familiarizado com o "vocabulário e com o tom, mas o latim foi...foi difícil".
Sobre o filme, Stanley Tucci alerta que “não é uma condenação do catolicismo ou da forma como as igrejas funcionam. É uma simples parte desta vida e uma visão por dentro que a maior parte das pessoas não tem conhecimento.” "Conclave" estreia a 7 de novembro no cinema.
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